Quais são as tendências tecnológicas em 2018?

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Como todo final de ano, trazemos sempre algumas visões do que nos reserva a tecnologia para o próximo ano, o que não é diferente nesta ocasião. Assim sendo, separamos um compilado das tendências tecnológicas exaltadas em vários simpósios e eventos como o Simpósio do Gartner/ITxpo 2017, em Orlando, que serviu de palco para o anúncio das principais tendências tecnológicas estratégicas que poderão afetar a maioria das organizações em 2018. Vamos lá?

IA, a saga continua…

Estas tendências estão relacionadas, o que era de se esperar com a inteligência artificial, tanto nas pesquisas quanto em projetos comerciais.
No quesito educação, pesquisas e projetos para criação de sistemas que entendam e se adaptem exponencialmente de forma autônoma, ganham força até pelo menos 2020. Tudo para melhorar a tomada de decisões, reinventar modelos e ecossistemas de negócio e melhorar a experiência do consumidor vai começar a compensar as iniciativas digitais até 2025.
Construir sistemas melhorados, de alta performance, por meio de ferramentas e processos que ainda deixam a desejar nesse vasto mundo da IA, bem como alinhar estes a inclusão, preparação e integração de dados, algoritmos e seleção de metodologias de formação e criação de modelos. Sem deixar de lado, é claro, o desenvolvimento de programadores e responsáveis pelos processos de negócio que vão precisar de trabalhar juntos.

Utilizar aplicativos inteligentes com ajuda do analítico

Com o avanço da tecnologia fica mais do que claro que os aplicativos terão uma imersão maior também na IA, pois alguns dos apps não poderão existir sem ela e a aprendizagem automática. Outros serão utilizadores discretos de IA que fornecem inteligência por trás dos bastidores.
Os apps inteligentes criam uma nova camada intermédia de inteligência entre as pessoas e os sistemas e têm o potencial de transformar a natureza do trabalho e a estrutura do local de trabalho. Neste momento se torna crítica e evidente quem ou que empresas irão sobreviver a esta evolução tecnológica. O que fato constitui o próximo grande desafio num conjunto vasto de segmentos de software e serviços, incluindo os ERP´s, sistema de Saas, entre outros.
Cabe então a cada um deles fornecer aplicações que detenham um poder analítico, entendendo desta forma, como vão utilizar a IA para acrescentar valor de negócio em novas versões na forma de analítica avançada, processos inteligentes e experiência avançada de utilizador.

Coisas “inteligentes”

Uma das melhores partes da IA é a conexão com a coisas, ou seja a IoT, ou internet das coisas que também ganham força com as novas tecnologias
Neste item, objetos físicos vão além da execução de modelos de programação rígidos, e tiram partido da IA para suportar os seus funcionamentos avançados e interagir mais naturalmente com os elementos envolventes e as pessoas.
A autonomia aqui ganha ampla força em ambientes controlados como na agricultura ou mineração, além de outras aplicações no dia a dia como serviços e produtos de utilização diária. É uma área de crescimento acelerado, onde veículos autônomos em estradas bem delimitadas e controladas até 2022 irão ganhar a utilização
“Pelo menos nos próximos cinco anos, antecipamos o domínio de cenários semi-autônomos, que obrigam a ter um condutor humano. Durante este período, os fabricantes vão continuar a testar a tecnologia ao mesmo tempo que as matérias não-tecnológicas, como as questões legais e de aceitação cultural são acauteladas”, pondera David Cearley, vice-presidente, analista e parceiro do Gartner.

E essas coisas irão precisar de ajuda também!

Com a grande demanda da IoT, (Em 2018, seis bilhões de coisas estarão conectadas e solicitando suporte. Em 2021, um milhão de novos dispositivos da Internet das Coisas serão comprados a cada hora) Faz-se necessário que as empresas desenvolvam estratégias e mecanismos de resposta diferentes do que quando se comunicam e resolvem problemas para os humanos. Aí entram outras aplicações como os chatters e aplicações focadas como já mencionamos em BI para obter, conter e produzir em meio a tanta informação.

Os Gêmeos digitais

Estes gêmeos digitais, uma espécie de protótipos interligados com o seu produto real, são utilizados para compreender o estado da coisa ou sistema, dar resposta a mudanças, melhorar operações e adicionar valor. A ideia aqui é ver para fazer, ou seja, estudar o que esta aplicação pode melhorar para uma empresa de tal forma que agregue valor a produtos, serviços e relacionamento com os clientes.
“Quem planeja as cidades, os ‘marketeers’ digitais, os profissionais de saúde e os gestores industriais vão beneficiar desta mudança de longo prazo rumo à integração do mundo do gêmeo digital”. explica Cearley.

A interação nas realidades digitais

Embora atualmente a RA e RV estejam muito tímidas na nossa realidade, é delas a responsabilidade de mudar a forma como as pessoas entendem e interagem com o mundo digital.
Mesmo em fase não tão expressiva que abrange apenas sistemas de entretenimento avançado, como o dos videojogos e vídeos a 360º. Para conseguir lucros tangíveis reais, as empresas devem examinar cenários específicos da vida real em que a RV e a RA podem ser aplicadas para tornar os empregados mais produtivos e para melhorar os processos de desenho, formação e visualização.
O desafio da realidade misturada, um tipo de imersão que funde e alarga as funcionalidades técnicas da RA e da RV deverá ganhar terreno como a experiência imersiva de eleição, através de uma tecnologia apelativa que optimiza a relação entre o digital e o real. Por ser abrangente, poderá tirar partido de dispositivos e aplicações de RA em smartphones e tablets e ainda sensores de ambiente. Aqui o que vale para as empresas é a criatividade em virtude da demanda que se faz eloquente.

impressos em 3D

Outra tecnologia em ascensão até 2019 é a taxa de crescimento anual composta de 64,1% nas vendas de impressora 3D para empresas, o que exigirá uma reformulação dos processos de linha de montagem e de cadeia de suprimentos para explorar essa tecnologia.
A impressão 3D terá uma expansão constante ao longo dos próximos 20 anos, seja como matriz de produção ou ainda como tecnologia de protótipos ou base dos materiais que podem ser impressos, além é claro, da melhora na velocidade de impressão e produtividade.

Criação de aplicações para o conteúdo digital

Robôs-escritores é a nova pedida para criação de conteúdo digital, uma vez que o conteúdo, baseado em dados e informações analíticas, será transformado em escrita com linguagem natural por novas tecnologias com o auxílio dos meios automatizados. Os conteúdos que atualmente são escritos por pessoas, tais como relatórios de acionistas, documentos jurídicos, relatórios de mercado, comunicados de imprensa e documentos técnicos serão os principais candidatos para essas ferramentas.

A tal da segurança adaptativa

Falando em segurança digital, até o final de 2018, 20% dos edifícios inteligentes terão sofrido algum “vandalismo” digital. O surgimento da economia algorítmica, combinados com a indústria do cyber crime, aumentam significativamente as ameaças.

Então as estratégias de segurança requerem forte medidas de prevenção, detecção e resposta aos ataques. Portanto criar aplicações que ajudem a compensar estes problemas é uma das propostas para empresas de desenvolvimento em 2018, que assim como a WV_Todoz buscam aprimorar a experiência real com o digital***